sexta-feira, maio 06, 2005


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quinta-feira, maio 05, 2005

EDUCAÇÃO INFANTIL NO SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSIVO

Maria Alcione Munhóz [1]

RESUMO

A Educação Infantil, ao longo da evolução social, econômica e política do Brasil, teve diferentes ênfases e estrutura organizacional até chegar ao modelo como está instituída hoje no sistema educacional brasileiro. Na atualidade, a Educação Infantil é compreendida como a primeira etapa da Educação Básica, porque é nela que se estabelecem os fundamentos para formação escolar subseqüente. Neste sentido, a proposição de construção de um sistema educacional inclusivo que inicie na educação infantil é um desafio mobilizador de educadoras e educadores. Essa realidade muda a prática até então implementada na escola e a concepção acerca da aprendizagem de crianças com necessidades educacionais especiais. Este artigo aborda essas posições a partir de alguns documentos oficiais do Brasil que normatizam a educação infantil e a inclusão.

Palavras-chave: ensino brasileiro, educação infantil, inclusão,



As idéias aqui registradas dizem respeito ao tema educação infantil no sistema educacional inclusivo. Na seqüência dessa abordagem, procuraremos fazer uma reflexão sobre a história das mentalidades que instituíram no Brasil a educação infantil dos primórdios dos dois últimos séculos até os dias atuais. Como o tema tem uma riqueza e abrangência, faremos apenas alguns destaques. Para balizar o que nos propusemos construir, estruturemos idéias a partir de duas premissas:
- Um breve percurso histórico da educação infantil no Brasil.
- A educação infantil como parte do sistema educacional inclusivo.

[1] Doutora em Educação – Professora do Departamento de Educação Especial; do Programa de Pós-Graduação em Educação e Coordenadora do Curso de Graduação em Educação Especial – Universidade Federal de Santa Maria/UFSM - RS.
Email: maria_alcione@uol.com.br

A INCLUSÃO ESCOLAR: UM OLHAR VOLTADO PARA AS DIFERENÇAS1

BETINA BELTRAME2
KARINA SILVA MOLON3
PRISCYLLA ANDRIGHETTO NUNES4
VANESSA MENDES PINTO5
KAREN EIDELWEIN6

A partir da disciplina de Psicologia da Aprendizagem III, executada no primeiro semestre de 2004, em que foi proposto um trabalho de campo referente à intervenção do psicólogo no âmbito escolar, percebeu-se a necessidade de um estudo mais acurado acerca do processo de Inclusão Escolar. O estudo visou despertar uma reflexão crítica desse processo e a um entendimento dos sentimentos que a realidade-inclusão, gera em um pai, um professor e em crianças que convivem com outras crianças especiais, inseridas na escola regular. Almejávamos também verificar quais as maiores dificuldades enfrentadas por estes diante da inclusão e que medidas voltadas para o atendimento às diferenças a escola tem adotado. O trabalho foi estruturado num molde de uma pesquisa qualitativa que permitiu o melhor entendimento da inclusão diante do olhar de diversos autores, assim como da vivência cotidiana da escola. Para que a proposta fosse atingida, utilizamos conversas informais com base em entrevistas semi-estruturadas que segundo Bleger (1995) permite que o entrevistado tenha uma maior flexibilidade e liberdade para argumentar ou intervir quando desejar. A observação participante foi realizada porque permite um “olhar” apropriado de conhecimento dos vários segmentos inseridos no ambiente escolar, e propicia a compreensão do significado da existência cotidiana da escola como história acumulada, averiguando o existir da escola (Martins, 2002). A partir deste estudo, concluímos que a proposta de inclusão é favorecida quando é apoiada por uma equipe multiprofissional que atua tendo por base atitudes de cooperação e respeito entre os profissionais e familiares. Entendemos que o processo de inclusão é algo muito mais complexo do que imaginávamos e que exige da escola, da família e da sociedade, como um todo, uma postura despida de preconceitos e aberta a desafios.


1 Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia do Centro Univeritário Franciscaco
2 Acadêmica do 8ª semestre do curso de Psicologia
3 Apresentadora e acadêmica do 8ª semestre do curso de Psicologia
4 Psicóloga graduada pelo Centro Universitário Franciscano
5 Psicóloga graduada pelo Centro Universitário Franciscano
6 Professora Orientadora do trabalho

PROJETO SENTINDO NA PELE

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
ÁREA DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA

PROJETO SENTINDO NA PELE
Acadêmicas:
Caroline Prolla
Jussara Iensen
Karina Molon
Supervisora:
Amélia Rotta Bastos

Santa Maria/RS
Ano 2005
INTRODUÇÃO

O presente projeto surgiu a partir, das atividades realizadas no Estágio Curricular em Psicologia Escolar, na escola Dr. Antônio Xavier da Rocha, em Santa Maria Rio Grande do Sul, realizado pelas acadêmicas do curso de Psicologia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).
A idéia de realizar este trabalho aconteceu a partir da observação do contexto escolar, percebendo assim, a necessidade da Escola em refletir e debater sobre a inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais.

JUSTIFICATIVA

O projeto ¨Sentindo na Pele¨, justifica por entendermos que a Escola é o local propício à discussão de temas sociais tais como: preconceito, desigualdades e respeito a toda e qualquer forma de diferença. E também por acreditarmos que a Psicologia Escolar não deve apenas deter-se ao atendimento clínico, mas sim institucional como um todo. Deste modo, o psicólogo irá preocupar-se com o entendimento das dificuldades de aprendizagem, com a inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais, com o relacionamento interpessoal das pessoas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem e ainda, com a prevenção em saúde mental.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar à comunidade escolar, a discussão do processo de inclusão das crianças com Necessidades Especiais, bem como permitir o conhecimento das diversas dificuldades que ocorrem na aprendizagem, caracterizando assim as diferenças individuais no processo ensino-aprendizagem. Diferenças estas tanto cognitivas, afetivas como psicomotoras.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Instrumentalizar os professores, para que estes possam decodificar para seus alunos, o que é inclusão;
- Conscientizar a Escola como um todo, das diferenças individuais, ritmo de aprendizagem, capacidades e habilidades das crianças;
- Proporcionar espaços para discussão a cerca das medidas necessárias para que realmente ocorra a inclusão (adequação dos conteúdos, do espaço físico da Escola, do número de alunos por turma, da equipe técnica) de modo a respeitar as diferenças individuais das crianças com Necessidades Educativas Especiais.
- Elencar junto à Escola, as dificuldades que enfrentam estas crianças com Necessidades Especiais na inclusão.
- Valorizar as capacidades que cada criança que possui para aprender;
- Proporcionar aos pais, professores e funcionários da Escola momentos para reflexão a cerca dos sentimentos despertados em si, diante da Inclusão.


A palestrante Maria Alcione Munhos.
Posted by Jorge Haas


As acadêmicas de psicologia: Karina Molon, Jussara Iensen e Caroline Prolla.
Posted by Jorge Haas


Material disponibilizado aos professores para pesquisa.
Posted by Jorge Haas

BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola de Ensino Fundamental Dr. Antônio Xavier da Rocha é localizada no centro do bairro Itararé, na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul.l Deodoro, nº420.
A Escola iniciou suas atividades em Março de 1961, funcionando com o nome de Grupo Escolar do Bairro do Itararé, completando neste ano 44 anos.
No dia 2 de dezembro de 1982, foi autorizado o funcionamento da Classe especial, para Portadores de Necessidades Especiais - Deficiente Mental. Na escola funcionam duas classes especiais, uma em cada turno. Já em 2001 é autorizado o funcionamento da sala de recursos que oferece uma complementação do atendimento educacional, a estes alunos.
A filosofia da escola é formar cidadãos críticos e atuantes. O índice de evasão escolar na instituição é considerado nulo. São ainda desenvolvidos na escola: reforço pedagógico, clubes de dança e atividades de sensibilização para vida.
A escola possui 407 alunos distribuídos em dois turnos, sendo 220 alunos no turno da manhã e 187 no turno da tarde.
É composta por 54 professores e 14 funcionários. A escola conta com professores com formação em magistério (2), e os demais com curso superior completo e com especialização.
A partir de agosto de 2004 foi instalado na escola projeto ¨Escola de Tempo Integral¨. São oficinas de esporte, estudos sociais, matemática, ciências, educação artística, leitura e produção de texto, dança e educação musical. O programa envolve cerca de 130 alunos que são beneficiados pelo projeto.

segunda-feira, abril 25, 2005

Sentindo Na Pele

Nem sempre se percebe claramente. às vezes é tão rápido.um olhar fugido. uma resposta reticente. as mãos são quentes como as minhas e as tuas. os olhos também tem aquele brilho que apaixona. alguns dias vem em forma de um abraço. noutros é um segredo em forma de silêncio misterioso. resistir quem há de?

Esta página nasceu da vontade entre nós. é para servir de instrumento de navegação nestes mares nem sempre calmos, nem sempre agitados da inclusão na escolas.
As nossas vivências estarão aqui.
Os relatos e os fatos darão o rumo dessa caminhada.

Jorge Haas


Indiferença/Haas
Posted by Jorge Haas

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